Mega a Orientar

NAOM, uma sigla que muitos atletas nacionais e internacionais já conhecem e associam a terrenos de boa qualidade numa região do país cada vez mais desertificada sem razão aparente. Vida pacata e todos os serviços fazem desta  zona uma das minhas favoritas para um dia poder viver e desfrutar o dia-a-dia sem o stress dos grandes centros urbanos. O facto de adorar visitar esta zona do país, que não fica assim tão longe da minha casa, faz com que até hoje não tenha falhado nenhuma edição do NAOM e este ano não foi exceção. Num fim de semana de rigoroso inverno (vento forte, frio e chuva) o clube organizador (GD4C) forneceu a todos nós um terreno de grande qualidade. As minhas prestações não foram brilhantes nem tão pouco melhores que no POM, um terreno de difícil progressão aliado a muitos erros técnicos explicam as minhas classificações menos conseguidas num escalão muito competitivo fruto da divisão pela metade dos atletas inscritos consoante o seu ranking mundial....

Longe vão os anos em que na semana antes do Carnaval não parava de pensar no que me ia mascarar. Agora ano após ano a máscara é sempre a mesma: orientista. Só o local onde passo o fim de semana prolongado é que vai variando. Este ano, Penamacor, conhecida como a vila madeiro, recebeu mais de 1500 atletas portugueses e estrangeiros para 4 dias da competição mais importante atualmente disputada no nosso país. Infelizmente, como todos se vão apercebendo a minha forma física não é a melhor e por isso encarei o POM principalmente para começar a ganhar rotinas de leitura de mapa e passar tempo na floresta para me sentir melhor nas próximas vezes que lá voltar. Esta filosofia vez com que os meus resultados fossem bastante modestos, embora alguns dias o principal fator tenha mesmo sido o tempo perdido tecnicamente! Dia 1 - distância média, mapa Memória QuickRoute Entrei no percurso a uma velocidade reduzida para não falhar ao início, foi ganhando confiança e é nesse moment...

Janeiro, desde que ingressei na faculdade, tem sido um dos meses mais trabalhosos do ano. Entregas de trabalhos e exames finais de todas as cadeiras fazem qualquer estudante perder o sono e no meu caso o sono e a vontade de treinar. Mas este ano felizmente foi um pouco diferente, consegui conciliar melhor ambas as situações e apesar de inevitavelmente ter que tirar o pé do acelerador nos treinos, completei e atingi os objetivos de proposto. Mas tudo melhora quando a primeira prova do ano em solo português pontuável para a taça de Portugal e para o ranking mundial começa no lindíssimo bairro lisboeta Alfama. No passado solarengo dia 30 a comitiva orientista visitou Alfama de uma forma muito mais divertida: com um mapa na mão! O meu regresso à competição não correspondeu às minhas expectativas principalmente na vertente técnica. Sei que neste momento não me encontro na melhor forma física e contava com uma boa leitura de mapa para fazer uma ...